Profissionais que realizam a atividade de resgate em acidentes comentam a dificuldade com os motoristas que não dão a preferência, mesmo estando com a sirene ligada. Outro pedido refere-se ao cuidado com as pessoas que sofreram o incidente, pois não se deve movimentá-los enquanto a equipe de socorro não chegar. A atuação das empresas de resgate e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) são responsáveis por salvar muitas vidas diariamente. Porém, os socorristas e motoristas das ambulâncias enfrentam um trânsito intenso e os condutores nem sempre dão preferência para a sua passagem, dificultando a agilidade do atendimento. Um dos motoristas da equipe da empresa Apromégen, que realiza atendimentos excedentes para a Secretaria de Saúde de Carazinho, Neri Quadros, destaca que a maior dificuldade é nas sinaleiras. "Mesmo com a sirene ligada e buzinando, alguns motoristas não dão passagem. Precisamos chegar o quanto antes no hospital ou no local do acidente", revela. Outro ponto levantado pelo assessor jurídico da Apromégen, Daniel Gomes Machado, diz respeito às queixas da população quanto a demora na chegada da ambulância. Ele explica que o contrato que a empresa tem com a Secretaria de Saúde é um serviço coadjuvante, ou seja, para os casos em que os veículos da Secretaria estão em conserto ou realizando outro atendimento, servindo como apoio e, por isso, não possuem diversas equipes à disposição, pois se tornaria muito oneroso. "No contrato que temos com o Município está especificado que o tempo para comparecermos ao acidente não pode ser superior a 20 minutos. Entretanto, a população precisa entender que este tempo começa a ser contado a partir do momento em que recebemos o chamado, e não assim que ocorre uma colisão de veículos, por exemplo", esclarece Machado, lembrando que após um acidente, inicialmente as pessoas telefonam para a Brigada Militar, que aciona a Secretaria de Saúde, que então, entra em contato com a equipe que inicia o deslocamento. Machado reforça que a equipe deve ter muita prudência ao se dirigir para o local da ocorrência, citando o caso de uma ambulância de outra cidade que atropelou e matou uma senhora, próximo dos camelôs, enquanto atendia um chamado. "Até hoje, nos atendimentos em Carazinho, não foi registrado nenhum caso de que as nossas viaturas tenham atropelado alguém ou que um paciente viesse a falecer dentro da nossa ambulância", comemora ele, salientando que a população deve compreender mais o serviço prestado pelas empresas de resgate, dando a preferência no trânsito e, levando em conta que o tempo de demora do atendimento deve ser calculado assim que a equipe receber o aviso.
Postado por WM Internet
as 09:18
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