sexta-feira, 29 de julho de 2011
Brizola é um viaduto que não funciona
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O engenheiro Leonel de Moura Brizola deixou um legado gigantesco na política brasileira. No Rio Grande do Sul, então - seu Estado natal -, nem se fale. A sombra do ex-governador ainda está presente nos corredores das instituições públicas e pela ruas de Porto Alegre. No dia 27 de agosto comemora-se 50 anos do maior ato de resistência e civismo que se tem notícia na história recente do Brasil: a Cadeia da Legalidade. Durante 10 dias o então governador Brizola entrincheirou-se no Palácio Piratini e de lá comandou uma rede de rádios, defendendo o que estava previsto na constituição. O presidente Jânio Quadros havia renunciado ao mandato e a lei garantia ao vice, João Goulart (cunhado de Brizola), a posse. Mas as oligarquias preferiam uma nova eleição a ver um simpatizante das políticas de esquerda no poder. A Legalidade venceu e o Brasil cumpriu o que dizia a Lei. Jango virou presidente, até o golpe de 64. Brizola morreu em 2004. Em Porto Alegre há um viaduto com o seu nome, a poucos passos do Laçador, estátua símbolo da cidade. Pelo viaduto Leonel Brizola passam carros entrando e saindo da cidade, mas...há um semáforo no viaduto! Sim, um semáforo que castiga com a insistente luz vermelha os motoristas que tentam vir do aeroporto para os bairros residenciais. A inteligência de trânsito de Porto Alegre conseguiu criar o primeiro viaduto do mundo em que o fluxo de carros não é contínuo. Por um erro de projeto - ou economia de última hora - duas avenidas se cruzam por baixo e não estão contempladas nas alças de acesso. A solução foi colocar um semáforo, que provoca engarrafamentos contínuos. Leonel Brizola não merecia tamanho absurdo. O trânsito provocado pelo sinal vermelho faz com que o tempo para percorrer a distância do aeroporto até o bairro Bela Vista ou Petrópolis tenha triplicado. Os táxis reclamam, o turista reclama, o porto-alegrense reclama. E a culpa por tamanho absurdo, para quem não conhece a história, parece ser de Leonel Brizola, o nome do viaduto inútil. Pelo menos esse erro não foi de Brizola. Eduardo Tessler
De Porto Alegre (RS)
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sexta-feira, 15 de julho de 2011
Produção leiteira registra queda de 20% devido ao frio
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A intensa onda de frio que atingiu o Estado nos últimos dias prejudicou intensamente as pastagens. Entre os dias 4 e 8 foram registradas 6 geadas de forte intensidade, prejudicando o principal alimento do gado leiteiro em toda a região. O presidente do Sindicato Rural dos Trabalhadores, Alberi Paulo Ceolin, salienta que a forte chuva, seguida pelo frio, está causando preocupação aos produtores. Explicou que os animais acabam se estressando e isso reflete na produtividade. Quanto aos preços, Ceolin disse que apesar da queda na produção, os valores estão estáveis. Como estamos no período de entre safra, até o momento não houve nenhuma oscilação significativa por parte das empresas. Mas não descartou uma mudança neste comportamento nos próximos dias. O preço médio pago aos produtores é de 60 centavos por litro. Já nos supermercados, o preço chega a R$ 2,20. Fonte: Jornalismo Rádio Uirapuru
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as 09:12
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
GRIPE A - Prevenção é intensificada nas escolas de Carazinho
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Antes mesmo da divulgação de estratégias de prevenção por parte do Estado, estabelecimentos estaduais e municipais de Carazinho procuram conscientizar estudantes
Em todo o Rio Grande do Sul, neste ano, já foram confirmados 48 casos de Gripe A (H1N1) e 93 estão sob investigação. Nesta semana as Secretarias Estaduais da Educação e Saúde se uniram para orientar escolas e coordenadorias quanto à importância da prevenção da doença através de medidas simples como o uso do álcool gel e o hábito de lavar as mãos com frequência.
Na rede estadual de ensino de Carazinho, segundo Márcia Menta da Costa, do setor pedagógico da 39ª Coordenadoria Estadual de Educação, todas as escolas receberam material com orientações e dicas sobre a prevenção, inclusive as dos outros 20 municípios que pertencem a CRE. Ela destaca que desde 2009, ano em que a Gripe A teve surto mais forte, as instituições se equiparam com suportes "dispenser" nos corredores, banheiros e salas de aula, para que os estudantes tivessem fácil acesso ao álcool gel. "De lá para cá a prevenção continuou e criou-se um costume de se utilizar o produto. Além disso, o tema tem sido assunto constante nos trabalhos de sala de aula e os estudantes demonstram que estão conscientes em relação à Gripe A", destaca a professora. As escolas municipais também têm trabalhado neste sentido. Recentemente o Secretario de Educação, Jairo Martins, anunciou que todos os estabelecimentos de ensino receberam álcool gel e foram orientados para que diretores e professores incentivem os estudantes a utilizarem o produto como forma de prevenção ao vírus. "Não queremos que a epidemia que tivemos em 2009 se repita, quando tivemos que avançar com as aulas porque tivemos que paralisar no inverno. Isto trouxe prejuízos aos alunos. É melhor prevenir que remediar", observa. Assim que chegam para freqüentar a aula, o aluno recebe o álcool gel. Além disso, todas as salas de aula são limpas com álcool gel.
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as 19:20
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Baixas temperaturas pedem cuidados
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No inverno as doenças mais comuns são as rinites e as infecções das vias aéreas superiores. - O inverno chegou e trouxe consigo um problema recorrente: o aumento da incidência de várias doenças respiratórias que podem causar grande desconforto ao paciente se não forem prevenidas ou tratadas adequadamente. As enfermidades mais comuns dessa época do ano são as rinites e as infecções das vias aéreas superiores, tais como resfriados comuns, sinusites e faringites. A rinite alérgica é considerada fator de risco para a asma. Segundo a Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia 80% dos asmáticos também apresentam rinite alérgica que, se não for tratada da forma adequada, pode agravar as crises de asma. Com a queda da temperatura, os sintomas se tornam mais importantes e comumente se manifestam como congestão nasal, coriza, espirros e coceira. Previna-se De acordo com a médica, chefe da Disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, Shirley Pignatari: "embora grande parte das IVAS seja autolimitada, cuidados gerais com a alimentação, hidratação e o tratamento preventivo e adequado, tanto das infecções respiratórias quanto das rinites alérgicas, podem reduzir a gravidade dos sintomas e diminuir o tempo da doença, evitando complicações". A especialista ressalta ainda a importância do acompanhamento médico para prevenir, tratar e ter um melhor controle dessas doenças.
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as 12:50
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