Departamento Municipal de Meio Ambiente estudou melhor forma de espantar as aves na praça Albino Hillebrand Uma ação inusitada pretende acabar com uma infestação de pombos na praça central de Carazinho, no norte do Estado. Foguetes serão estourados, a partir de segunda-feira nas proximidades da praça Albino Hillebrand na tentativa de espantar as aves. São centenas de pombos que diariamente pousam nas árvores da praça para passar a noite e, quando saem do local, ao amanhecer, deixam suas marcas. Fezes dos animais se espalham pelos bancos e pelo chão. Preocupada com a situação, o diretor do Departamento Municipal de Meio Ambiente (Dema), Italo Tonon, se assessorou de biólogos para buscar uma forma de retirar as aves do local: É questão de saúde pública. Há horas em que a praça fica intransitável. Os pombos preocupam, além da prefeitura, moradores como Caroline Webber Guerreiro, 36 anos. Ela instalou telas e vidros nas sacadas e janelas, para impedir a entrada das aves: A sujeira na praça é muito grande. Depois de pesquisar alternativas, o Dema optou por soltar foguetes próximos da praça. A partir de segunda, durante cinco dias, cinco foguetes serão estourados todos os dias, à tardinha. É o horário em que as pombas chegam para dormir explica Tonon. Apesar do barulho dos foguetes realmente tirar os pombos do local, a medida é paliativa, adverte o biólogo Jorge Marinho, da Universidade Regional Integrada (URI). Isso pode espantar os pombos por um tempo, mas eles retornarão assegura Marinho. Essa alternativa já foi usada em outras ocasiões na cidade, assim como chocalhos feitos com latas cheias de pedras, para que o barulho afugentasse as aves. Os foguetes até espantam, mas as pombas vão para áreas próximas e depois voltam reclama Caroline. Os pombos são um problema não só em locais públicos, mas também em residências. Tirar as aves da praça significa apenas que buscarão abrigos em prédios e casas, contaminando as residências com fezes e seus parasitas alerta Marinho. O biólogo que já realizou trabalho semelhante em Ijuí, recomenda o uso de repelentes, mas para o Dema de Carazinho, até esta alternativa encontra limitações na praça. Temos árvores com mais de 50 metros. Não teríamos como espalhar repelente lá em cima argumenta Tonon. Se a tentativa de espantar as aves com foguetes não der certo, o diretor do Dema garante buscará outras formas de se livrar do incômodo causado pelos pombos no centro da cidade.
Postado por WM Internet
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